sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Três teorias e uma crise


  O problema da economia é que ela não é uma ciência exata, por mais de 200 anos três teorias econômicas predominaram em todo mundo. A primeira de Adam Smith ''The Wealth of Nations'' é do século XVIII, o capital de Karl Marx é do século XIX e a terceira de Keynes da primeira metade do século XX, ou seja, todas de um tempo em que o mundo era bem diferente.
Em 1976 o filósofo escocês Adam Smith lançou o livro a riqueza das nações onde defendia a tese do livre mercado, segundo Smith se as forças do mercado atuarem de uma forma completamente livre, o chamado''laissez faire''isso irá gerar prosperidade para todos. Entretanto as idéias dele foram levadas ao extremo e resultaram na exploração observada durante a revolução industrial. Naquela época os trabalhadores tinha jornadas de até 18 horas por dia por salários miseráveis. Foi nesse momento que entrou em ação um filósofo alemão que estudava economia nas horas vagas Karl Marx lançou ''O capital'' em 1867, o livro teve papel importante no controle dos excessos do capitalismo e deixou ensinamentos valiosos para se entender a relação entre capital e trabalho. O capital é da segunda metade do século XIX e desde então o mundo mudou muito,a automação as linhas de montagem e a globalização transformaram a indústria,comércio e agricultura sem falar do avanço do mercado financeiro como gerador de recursos pelas bolsas de valores.
Em 1929 novamente os excessos do capitalismo colocaram o sistema em xeque e em 1936 surge uma nova receita, o economista inglês John Maynard Keynes propõe a atuação do estado como agente propulsor do desenvolvimento. A fórmula funcionou nos EUA, Europa ocidental e Japão porém no mundo atual os países endividados não tem meios para investir, e é neste momento que a teoria se distancia da prática.

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