sábado, 5 de janeiro de 2013

Sustentabilidade x Crescimento econômico

  Pode-se considerar um dos grandes desafios desde século, como manter um bom nível de desenvolvimento econômico sem causar impactos negativos na natureza? me parece que os governos ainda não tem essa resposta. Um fato que pode ilustrar muito bem essa situação são as duras criticas dos ambientalistas ao governo do presidente americano Barack Obama, pelo fato de não ocorrer a redução de emissão de gases poluentes devido a crise econômica. Como um país mergulhado em uma crise financeira poderia diminuir a emissão de gases poluentes sem impactar o desenvolvimento econômico? bem a questão é  que estamos mantendo mesmo nível de consumo, e se continuarmos desta forma as próximas gerações irão pagar a conta. Em 2011 o Canadá abandonou o protocolo de Kyoto para não pagar multas relacionadas ao descumprimento da redução de emissões poluentes, o que mostra o tamanho desse desafio.
  Nos últimos anos o humanidade assistiu ao um desenvolvimento tecnológico fantástico, que as gerações anteriores nem sequer imaginavam, porém chegamos a um ponto que o acelerado nível crescimento esta causando danos ao planeta onde vivemos, pondo em risco o futuro das próximas gerações. Cabe a cada um de nós refletirmos sobre o que cada um pode fazer para diminuir esse impacto negativo, e não apenas pensar que essa situação e de responsabilidade apenas do governo. Creio que medidas importantes foram adotadas para manter um desenvolvimento sustentável, entretanto ainda estamos longe  de atingir um patamar ideal.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Contradições do Capitalismo

Uma grande instituição financeira internacional com sede em londres anunciou o corte de 30 mil funcionários em todo o mundo. O detalhe é que a empresa não fechou os últimos balanços no vermelho, o que esta buscando é melhar o rendimento de seus acionistas. Isso é um exemplo das contradições do capitalismo, 30 mil pessoas vão pra rua para que outras posssam ganhar mais, consequentemente os desempregados irão deixar de consumir travando a máquina da economia. Por essa razão que o sistema acaba agravando as próprias crises.

sábado, 29 de setembro de 2012

Nossa realidade

O Brasil apresenta condições favoráveis para o desenvolvimento nos próximos anos, é claro que dependemos diretamente de como nosso parceiro a China vai se comportar com relação a uma nova realidade quanto a mão- de-obra barata, e da mesma forma devemos considerar os impactos da crise na Europa e EUA. Podemos considerar como nossos maiores problemas a alto gasto do governo com setor público e o fator que no meu modo de ver  impacta diretamente no bolso do brasileiro, a corrupção. Um dado surpreendente é que a corrupção custa cerca de 2,3% do PIB anualmente, não são estimativas precisas porque na maioria dos casos corrupto não passa recibo. Levando em consideração esses dados estamos falando de 100 bilhões de reais anuais, o que equivale a tudo que é arrecadado com imposto de renda de pessoa física, em outras palavras se a corrupção não existisse, não pagaríamos mais imposto de renda, ou então com 100 bilhões o governo poderia dobrar os investimentos em infraestrutura. A política é muito mais séria do alguns imaginam, impacta diretamente em nosso modo de viver, deve ser levada mais a sério. Sem dúvida com mais seriedade na administração de nosso país, nossos economistas seriam muito mais otimistas em suas projeções.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Três teorias e uma crise


  O problema da economia é que ela não é uma ciência exata, por mais de 200 anos três teorias econômicas predominaram em todo mundo. A primeira de Adam Smith ''The Wealth of Nations'' é do século XVIII, o capital de Karl Marx é do século XIX e a terceira de Keynes da primeira metade do século XX, ou seja, todas de um tempo em que o mundo era bem diferente.
Em 1976 o filósofo escocês Adam Smith lançou o livro a riqueza das nações onde defendia a tese do livre mercado, segundo Smith se as forças do mercado atuarem de uma forma completamente livre, o chamado''laissez faire''isso irá gerar prosperidade para todos. Entretanto as idéias dele foram levadas ao extremo e resultaram na exploração observada durante a revolução industrial. Naquela época os trabalhadores tinha jornadas de até 18 horas por dia por salários miseráveis. Foi nesse momento que entrou em ação um filósofo alemão que estudava economia nas horas vagas Karl Marx lançou ''O capital'' em 1867, o livro teve papel importante no controle dos excessos do capitalismo e deixou ensinamentos valiosos para se entender a relação entre capital e trabalho. O capital é da segunda metade do século XIX e desde então o mundo mudou muito,a automação as linhas de montagem e a globalização transformaram a indústria,comércio e agricultura sem falar do avanço do mercado financeiro como gerador de recursos pelas bolsas de valores.
Em 1929 novamente os excessos do capitalismo colocaram o sistema em xeque e em 1936 surge uma nova receita, o economista inglês John Maynard Keynes propõe a atuação do estado como agente propulsor do desenvolvimento. A fórmula funcionou nos EUA, Europa ocidental e Japão porém no mundo atual os países endividados não tem meios para investir, e é neste momento que a teoria se distancia da prática.

domingo, 9 de setembro de 2012

Crise na Europa


Sob a pressão da Alemanha que quer todo mundo fazendo a lição de casa, os países endividados terão de aumentar os impostos e reduzir as despesas, principalmente com o funcionalismo público. Terão também de vender empresas estatais deficitárias, outros setores também serão atingidos e o medo é que a austeridade feche as portas do crescimento. Para o banco central europeu os países em crise devem adotar uma rigorosa disciplina financeira, evitando gastar mais do que arrecadam, e esta orientação deve servir para todos. Porém os analistas se perguntam até que ponto é justo comparar a situação da Grécia com a Espanha, que enfrenta o maior índice de desemprego na Europa, cerca de 20% entretanto não se endividou como os gregos.